Em Pindaré tem muitas riquezas,
Lindo é o Engenho Central,
Construído com trabalho escravo,
Mesmo com seus encantos e desencantos,
Sobrevive até os dias atuais.
Este anzol que fisga,
A todos que por aqui passam,
Já foi aldeia, vila, portanto cidade,
Já foi uma das maiores,
Que devido ao desenvolvimento e progresso,
Deu origem a outras.
Foi a primeira a tecer energia,
Mesmo assim pouco reconhecida,
Nesta terra abençoada, e as vezes esquecida
Onde de tudo que se planta, nasce.
Onde o povo é trabalhador
Até com suas preguiças da paciência
Que são famosas no Brasil,
Por virarem noticia de jornal.
Cidade como outras,
Cheia de fatos, mitos e rituais,
Lendas que parecem mentiras,
Por serem descabidas.
E ao visitar-nos não se assuste,
Com a calorosa recepção da,
Loira-da-ponte e da onça do Canadá
Tomas cuidado, ao banhar-se nas aguas encantada,
Pela grande serpente, pois podes volta-morta.
Com este rio, que é uma beleza natural,
Por ser belo pouco cuidado por seus banhistas,
Mas ao estar vivo, com suas aguas correntes,
Não é somente belo.
Mesmo assim continua sendo beleza do vale,
Terra esta que cativa a todos os que por aqui passam,
Com a tapiaca e o mandubé,
Que dizem que depois de provar,
Não se quer mais ir embora.
Mesmo não sendo dali, nem de lá,
Vou vivendo aqui com felicidade e alegria...